Há um par de semanas corri pela primeira vez “Na Montanha”. Tá, ainda não dá pra chamar de “montanha” uma ganho de elevação de 555m, mas pra quem está começando é quase um pico Everest, rsrsrs!
Sem treino praticamente há 11 dias (fiz
um trote leve dois dias antes, pois estava duro e machucado dos primeiros treinos em aclive e declive mais intensos que tinham acontecido nas duas semanas anteriores), a corrida era uma incógnita. Bom é chegar em uma prova com a certeza de que você conseguiria finalizar, pois estava com sobra de energia, resistência, forma e stamina em geral. Não era o caso.
O clima de comunidade e alegria por lá era muito bacana! Tanto que teve até Polonaise (Polonése), uma dança típica alemã imediatamente antes do evento, para esquentar e promover o congraçamento dos atletas.
A prova em si foi ao mesmo tempo gostosa, desafiadora e muito cansativa. O dia estava muito quente. Os pontos de água no trajeto foram suficientes: praticamente a cada 1,5-2km tinha um e isso bastou para refrescar este atleta. Entretanto, como iniciante, minha frequência cardíaca dificilmente baixava de 150bpm, mesmo quando eu reduzia o ritmo da corrida ou quando caminhava, nas subidas mais íngremes. Foi interessante perceber esta adaptação do corpo em meio a natureza e climas que – em futuras experiências – vão variar muito. É importante observar agora, desde já, como o corpo reage a cada nova experiência de terreno, temperatura, umidade, latitude, altitude…
Como o objetivo aqui não é competir e vencer, mas sim autoaperfeiçoar, essa observação constante é mais uma ferramenta de aprendizagem para otimizar nossa bússola interna e ajudar os treinadores a nos guiarem com mais segurança para o caminho adiante.
A corrida começou com um pequeno entrave: meu Polar Vantage V não queria iniciar o registro… Corri os primeiros 200-300m tentando ao mesmo tempo habilitar o modo corrida sem perder a programação do relógio. Um saco.
Logo ali na frente, uma mega descida. Já na largada. Eita! Haja joelhos! (justamente um dos meus problemas – descidas, com minha condromalácia… Ainda sem estar com o treino de força bem instalado… já comecei com medo de me lesionar… tentei ir com calma)…A seguir um trecho de mata mais fechada, trilhas estreitas, foi necessário caminhar para se adaptar ao ritmo dos demais corredores… mas o coração já estava a milhão… Subidas no meio da mata, cansaço… Algumas cercas de arame farpado depois, corrida no meio da roça, terrenos irregulares, barro seco, pequenos riachos… plantações… Sol vem com tudo (a corrida começou ao meio-dia, me vê aquele mato fechado novamente!)…
A primeira água, que refrescante! Segui até onde pude as orientações do meu treinador: no primeiro terço, tentar manter no máximo em Z3… Fiz isso com a PSE, mas a FC – como já disse em cima – disparou e não baixou mais. Calor…
Olhando de dentro da prova: tensão, um pouco de preocupação em não me machucar, principalmente nas descidas mais íngremes, que às vezes era até difícil de segurar a velocidade… Algumas pequenas machucadas e “quase torções de pé” (me lembro pensando: preciso fazer treinos específicos para corredores de aventura, preciso fortalecer esses meus membros inferiores!), meu cardio estava razoável para o ritmo que eu estava colocando, mas nas subidas não tinha jeito: caminhar era a solução. O que me alentava é que quase todo mundo também fazia o mesmo.
Me guiei pelos meus instintos mas também pela “tropa”, afinal de contas imaginava que daquela galera ali muitos tinham expeeriência nesse tipo de prova e, no meu caso, era a primeira vez.
Faltando pouco mais de 2km, uma subida sem fim. Eita ao cubo! Era uma estrada, mas íngreme e infinita! Pelo GPS, parecia que seria a útima subida, já que o ganho de elevação previsto eram 400m. Que nada… Depois de voltar pelo mato, pelo mesmo caminho pelo qual tínhamos chegado, ainda tinha aquela subida que, no início, tinha sido a mega-descida! Hey! Vocês me enganaram! Eram só 400m! No final foram 555m de elevação!
Mas sobrevivi! E fui pegar minha cuca e linguiça de prêmio! Tinha também um chope, mas não deu para consumir pois logo eu ia voltar para Santa Maria para ficar com meus filhos.
Enquanto descansava um pouco, vi que começaram a colocar as colocações da corrida de 5km. Resolvi esperar mais um pouco, só de curioso, para ver as colocações da corrida de 12km (a minha). E qual não foi minha surpresa? Fiquei em quarto na minha categoria (48 a 52!). Viva! Que surpresa boa (e totalmente inesperada!)! Levando um troféu para casa! Rsrsrs!
Bem, mas o verdadeiro valor está no caminho, no aprendizado, na evolução, no desafio, no desejo de melhorar, cada vez mais, um pouquinho por vez!
Se você é assim como eu, dedicado a um caminho de autoaprendizado e aperfeiçoamento constante, te convido a conhecer o Cada Vez Melhor, nosso Ecossistema e Comunidade dedicados juntamente a isso: autoconhecimento, crescimento pessoal continuado e transcendência rumo ao bem comum. Se essa é a tua vibe e tua pegada, vais te sentir bem entre nós.
Aconteceu: corri meus primeiros 10k em prova oficial. Foi há cerca de uma semana, durante a Segunda Maratona de Santa Maria – RS. Eu já tinha passado da linha dos 10k há alguns anos, quando treinava por conta própria e acabei me machucando. Isso foi em 2019. Cheguei a 12 ou 13km e decidi correr em aclive e declive acentuado, sem o devido preparo, e uma lesão no joelho direito me parou.
Olha o treino da época, com progressões de distância muito agressivas, penso eu:
Dessa vez, decidi que seria diferente. Dia 12 de outubro de 2023 comecei a treinar com o triatleta e coach Marcos Hallack, da Saúde e Performance. 83 treinos depois (uma pausa de quase um mês e meio no meio em função de uma cirurgia), consegui completar minha meta, com performance 5 minutos abaixo do programado, com uma ligeira reserva para evitar lesão na algibeira.
Dá uma espiadinha nas fotos do dia do evento:
Condromalácia avançada nos joelhos, alguns problemas no quadril para resolver, meu estado de trofia muscular natural é bom, mas precisa ser aperfeiçoado para os eventos que vem pela frente.
Para conseguir avançar de forma satisfatória, com baixa chance de lesões e com uma progressão efetiva de performance, algumas coisas precisam melhorar:
Realização da fisioterapia prescrita pelo fabuloso Mestre (Rodrigo Daronch)
Início de um treino específico para pernas (estou considerando contratar os serviços da Sabrina Schirmer para me acompanhar nos treinos de mobilidade + estabilidade + força – 3x/semana
Progredir incansável nos treinos propostos pelo coach Marcos Hallack
Adicionar pelo menos 1 treino de bike + 1 treino de natação por semana
Retomar com força e foco minhas práticas de Yoga e Mindfulness, trazendo equilíbrio, harmonia e bem-aventurança a todo processo
Em meio à intensa rotina familiar e de trabalho, conseguir descansar e dormir de forma satisfatória e suficiente.
Ontem foi dia de celebrar as microconquistas do caminho adquirindo materiais de corrida, tanto para treino de rua quanto para começar treino de montanha e trilhas. Comprei dois tênis da Hoka (recomendação do coach), uma cinta com espaço para água + géis da Salomon (logo vou precisar de um colete com espaço para mas água, mas não tinha do tamanho que eu queria), um necktube (pescoceira), uma viseira, duas meias de compressão, dois calções de corrida e um óculos de sol da Oakley para corrida + pedal.
À medida em que chegarem, compartilho os recebidos por aqui! E agora, vamos dormir porque amanhã tem dia cheio! Boa semana por aí!
Há alguns anos atrás, pesquisando e estudando métodos de aperfeiçoamento físico, descobri o trabalho do Dr. Phil Maffetone e seu Método MAF, um método simples para aplicar ao treinamento aeróbico adaptável a qualquer idade ou status de condicionamento físico.
Aqui está o link para o Método (baixe o ebook gratuito para compreender em detalhes).
Hoje, recebi do colega e amigo Rodrigo Debiasi, a indicação de um vídeo que posto a seguir, no qual o triatleta Mark Allen explica de forma didática e detalhada sobre o método.
Que ano, senhoras e senhores… E tenho algo a lhes contar. Deixo a você decidir se é bom ou ruim… Ou quanto de bom e de ruim há em cada trecho da história que vou lhe contar…
Sei que este não é um espaço literário, mas senta que lá vem história.
Quem me acompanha por aqui – meus nobres 3 leitores (vocês sabem quem são) – sabem que tenho tentado a muito (não a todo) custo, manter uma vida repleta (satisfatoriamente) de movimento, atividade física e alguns desafios físicos que me mantenham empolgado e nos trilhos do autocuidado em relação aos aspectos corporais da Vida Humana.
Ao longo da minha trajetória recente, um sem número de percalços tem atravancado o caminho suave desse percurso.
Como já contei em outros momentos, minha busca por tornar-me um aikidoca foi interrompido por uma queda das costas de um parceiro, com 4 meses de recuperação do quadril. Minha história como corredor, interrompida por uma lesão no joelho, vários meses de fisioterapia e recuperação. Minha prática de tênis foi interrompido por uma contratura na coxa direita após tentar buscar um lobby em um amistoso…
Após todas estas pausas, mais ou menos “forçadas”, sempre voltei à carga, retomando a atividade física, nalgumas vezes tão cedo quanto possível, noutras após algumas boas doses de procrastinação, em busca da inspiração perdida.
Recentemente (há pouco mais de um mês), contratei os serviços de coach e mentoria do treinador Marcos Hallack, para me ajudar a preparar para o Iceland Coast to Coast em 2025 ou 2026.
Eu estava praticando regularmente musculação já há cerca de 4 meses, talvez forçando um pouquinho demais (havia dias que chegava em casa morto com farofa e até o sofá virava cama, de tão cansado)… Logo que comecei o treino, já no PRIMEIRO DIA – ainda usando um Asics Cumulus velho que tinha (de uns 3 anos acho), acabei sentindo o tornozelo e o calcanhar esquerdo. O treino foi leve. Não senti nada no aspecto cardio nem muscular. Mas aquele machucado no tornozelo, feito na primeira semana de novembro, só piorou nas tentativas seguintes de correr. Gelo, anti-inflamatório tópico, imobilização, anti-inflamatório via oral. Precisei fazer tudo para melhorar. Mas não queria parar. Eu tinha apenas começado, e já com uma lesão? Que saco!
Nesse ínterim, surgiu um Campeonato de Beach Tennis. Eu tinha jogado “nada”. Pouquíssimas vezes, e somente no modo amistoso e de brincadeira. Mas conheço meu potencial. Pedi se poderia me inscrever, mesmo sem dupla, e colocaram-me com um queridão, o Carlos Stoever. Treinamos pesado na semana inteira, e fomos para o campeonato com sangue nos olhos (e tornozelo instável). Ganhamos da melhor dupla da nossa chave, perdemos de bobeira a segunda e, depois de estarmos ganhando de 4 a 1, meu companheiro teve uma cãibra muito severa, e acabamos perdendo por 6×4 da dupla “em teoria” mais fraca, e fomos eliminados do torneio. Não senti o tornozelo nem o calcanhar durante o beach.
Enquanto isso, seguia correndo – terças, sextas e domingos. Domingo na rua. O desejo de correr era forte, mas depois dessa semana de musculação, beach tennis e corrida, senti o que – acho – deve ser o que convencionou-se chamar de Over Training: um cansaço brutal – dor no corpo todo, como se tivesse apanhado de uma turba no Clube da Luta. Dores articulares, fraqueza muscular, sem vontade de nada a não ser ficar deitado e tentar dormir tanto quanto possível. Mas isso não era possível: filhos, trabalho, esposa no final da faculdade (entrega do TCC). Mesmo sentind0-me fisicamente miserável, não havia outra opção: acordar cedo pela manhã, pegar o estetoscópio e partiu atendimentos do dia. O mesmo no dia seguinte. E seguinte. Sem folga.
Levei cerca de 3 semanas para chegar no dia de hoje, ainda com alguma fraqueza (por exemplo, quando me agacho, preciso reunir forças não sei de onde para levantar). Mas já estou, pelo menos, com aquele ânimo interno renovado. E com muita vontade de voltar a correr, levantar alguns pesos, jogar tênis e beach tennis, praticar yoga…
Vou tentar ir um pouco mais leve… Sempre prometo isso, e a empolgação sempre me ganha. Será que vou ser inteligente e ponderado para meu próprio bem, desta vez?
O artigo “Protein synthesis signaling in skeletal muscle is refractory to whey protein ingestion during a severe energy deficit evoked by prolonged exercise and caloric restriction” apresenta um estudo sobre a ingestão de proteína do soro do leite (whey protein) durante um déficit energético severo causado por exercícios prolongados e restrição calórica.Os resultados indicam que a sinalização da síntese proteica no músculo esquelético é refratária à ingestão de whey protein durante um déficit energético severo. Isso sugere que a suplementação com whey protein pode não ser eficaz para preservar a massa muscular durante períodos de restrição calórica e exercícios prolongados.Embora a proteína do soro do leite seja frequentemente associada à perda de peso e manutenção da massa muscular, este estudo indica que a ingestão de whey protein pode não ser eficaz em situações de déficit energético severo. É importante lembrar que a ingestão excessiva de proteína também pode não trazer benefícios adicionais.
Em resumo, o estudo sugere que a ingestão de whey protein pode não ser eficaz para preservar a massa muscular durante períodos de restrição calórica e exercícios prolongados. É importante consultar um nutricionista para avaliar a necessidade de suplementação de proteína e a quantidade adequada para cada indivíduo.
Comentários