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Oh Céus, Oh Vida…

Oh Céus, Oh Vida…


Posted By on dez 25, 2023

Que ano, senhoras e senhores… E tenho algo a lhes contar. Deixo a você decidir se é bom ou ruim… Ou quanto de bom e de ruim há em cada trecho da história que vou lhe contar…

Sei que este não é um espaço literário, mas senta que lá vem história.

Quem me acompanha por aqui – meus nobres 3 leitores (vocês sabem quem são) – sabem que tenho tentado a muito (não a todo) custo, manter uma vida repleta (satisfatoriamente) de movimento, atividade física e alguns desafios físicos que me mantenham empolgado e nos trilhos do autocuidado em relação aos aspectos corporais da Vida Humana.

Ao longo da minha trajetória recente, um sem número de percalços tem atravancado o caminho suave desse percurso.

Como já contei em outros momentos, minha busca por tornar-me um aikidoca foi interrompido por uma queda das costas de um parceiro, com 4 meses de recuperação do quadril. Minha história como corredor, interrompida por uma lesão no joelho, vários meses de fisioterapia e recuperação. Minha prática de tênis foi interrompido por uma contratura na coxa direita após tentar buscar um lobby em um amistoso…

Após todas estas pausas, mais ou menos “forçadas”, sempre voltei à carga, retomando a atividade física, nalgumas vezes tão cedo quanto possível, noutras após algumas boas doses de procrastinação, em busca da inspiração perdida.

Recentemente (há pouco mais de um mês), contratei os serviços de coach e mentoria do treinador Marcos Hallack, para me ajudar a preparar para o Iceland Coast to Coast em 2025 ou 2026.

Eu estava praticando regularmente musculação já há cerca de 4 meses, talvez forçando um pouquinho demais (havia dias que chegava em casa morto com farofa e até o sofá virava cama, de tão cansado)… Logo que comecei o treino, já no PRIMEIRO DIA – ainda usando um Asics Cumulus velho que tinha (de uns 3 anos acho), acabei sentindo o tornozelo e o calcanhar esquerdo. O treino foi leve. Não senti nada no aspecto cardio nem muscular. Mas aquele machucado no tornozelo, feito na primeira semana de novembro, só piorou nas tentativas seguintes de correr. Gelo, anti-inflamatório tópico, imobilização, anti-inflamatório via oral. Precisei fazer tudo para melhorar. Mas não queria parar. Eu tinha apenas começado, e já com uma lesão? Que saco!

Nesse ínterim, surgiu um Campeonato de Beach Tennis. Eu tinha jogado “nada”. Pouquíssimas vezes, e somente no modo amistoso e de brincadeira. Mas conheço meu potencial. Pedi se poderia me inscrever, mesmo sem dupla, e colocaram-me com um queridão, o Carlos Stoever. Treinamos pesado na semana inteira, e fomos para o campeonato com sangue nos olhos (e tornozelo instável). Ganhamos da melhor dupla da nossa chave, perdemos de bobeira a segunda e, depois de estarmos ganhando de 4 a 1, meu companheiro teve uma cãibra muito severa, e acabamos perdendo por 6×4 da dupla “em teoria” mais fraca, e fomos eliminados do torneio. Não senti o tornozelo nem o calcanhar durante o beach.

Enquanto isso, seguia correndo – terças, sextas e domingos. Domingo na rua. O desejo de correr era forte, mas depois dessa semana de musculação, beach tennis e corrida, senti o que – acho – deve ser o que convencionou-se chamar de Over Training: um cansaço brutal – dor no corpo todo, como se tivesse apanhado de uma turba no Clube da Luta. Dores articulares, fraqueza muscular, sem vontade de nada a não ser ficar deitado e tentar dormir tanto quanto possível. Mas isso não era possível: filhos, trabalho, esposa no final da faculdade (entrega do TCC). Mesmo sentind0-me fisicamente miserável, não havia outra opção: acordar cedo pela manhã, pegar o estetoscópio e partiu atendimentos do dia. O mesmo no dia seguinte. E seguinte. Sem folga.

Levei cerca de 3 semanas para chegar no dia de hoje, ainda com alguma fraqueza (por exemplo, quando me agacho, preciso reunir forças não sei de onde para levantar). Mas já estou, pelo menos, com aquele ânimo interno renovado. E com muita vontade de voltar a correr, levantar alguns pesos, jogar tênis e beach tennis, praticar yoga…

Vou tentar ir um pouco mais leve… Sempre prometo isso, e a empolgação sempre me ganha. Será que vou ser inteligente e ponderado para meu próprio bem, desta vez?

Nimbus 25

Meu novo Nimbus 25

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